Lyrics

Leva flores do Huambo na camisa Kilapanga na mão, não improvisa Sincroniza o seu peito com a batida Sem makas, ela dança sozinha Quando há escolhas ela fica indecisa Faz sentido como a história que pisa Não precisa de coro nem avisa Quando vence, ela dança sozinha Tem nome de canção: Luísa Voz de voo de pensamento quando pousa no chão Essa voz que utilizas pra inventar Nem te ocorra mudar O que em ti é inquieto O que em ti é falho e é belo porque é remendado E o que é remendado nasceu Outra vez e nunca tem fim Nossa história é assim Voa que eu vou, Luísa Já contei que ela dança sozinha? Amiga das plantas e da cozinha Não vacila, ela não poupa na estiga Sem makas, mas não curte uma briga Inventora de haikus e teorias Colecciona frascos de maresia Semeia uma pergunta por dia Colhe meia resposta vazia Tem nome de canção: Luísa Voz de voo de pensamento quando pousa no chão Essa voz que utilizas pra inventar Nem te ocorra mudar O que em ti é inquieto O que em ti é falho e é belo Porque é remendado E o que é remendado nasceu Outra vez e nunca tem fim Nossa história é assim Voa que eu vou, Luísa Porque quando tu voas, Luísa Meu abismo se suaviza E quando tu escreves, Luísa Meu corpo cicatriza Quando tu falas, Luísa Meu segredo se banaliza É da tua palavra Que este mundo precisa
Writer(s): Aline Frazão Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out