Verde-mar, verde-mar
Estão cheias de silêncio, tuas pupilas
Te perdi, verde-mar
Nas mãos amarelas, teus lábios já sem cor
E o frio da noite sobre teu coração
Faltas tu, não estás
Não há luz em tuas pupilas, verde-mar
Te encontrei sem querer e alegrei os meus dias
Esquecendo a angústia de toda a vida
Mas logo a vida se zangou contigo
E em teus lábios, meus beijos morriam de frio
E agora, que rumo seguirei?
Caminhos sem aurora, me esperam outra vez
Verde-mar, verde-mar
É a alma que pressente teu retorno
Chegarás, chegarás
Por um caminho branco, teu espírito virá
Buscando meu cansaço e aqui, me encontrará
Faltas tu, não estás
Não há luz em tuas pupilas, verde-mar
