Não Vale Nada

Vamo cantar essa aqui com a gente Hoje eu encontrei Um velho retrato seu Por onde andarão os olhos Que uns dias foram meus A rua sem você Vazia é quase nada Escura suja e triste Recordação maltratada, maltratada Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito blasfemo Paixão e ódio Mágoa despeito Uma mulher não vale nada E os dias passam sedentos Nessa imensa mesa de bar Copos vazios Que brindam saúde A quem já não me quer mais Não me quer mais Não, não quer mais Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito blasfemo Paixão e ódio Mágoa despeito Uma mulher não vale nada Nada, nada, nada, nada Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito blasfemo Paixão e ódio Mágoa despeito Uma mulher não vale nada Não vale nada "Tome um fósforo Acende teu cigarro! O beijo, amigo É a véspera do escarro A mão que afaga É a mesma que te apedreja Se alguém causa ainda pena a tua chaga Apedreja essa mão vil que te afaga Escarra na boca que te beija! Escarra na boca que te beija!" Não vale nada Não vale nada Não vale nada Não vale nada Olha só, nesse momento agora eu vou apresentar um cara aqui pra vocês Presta atenção no que eu vou falar agora Esse cara que vai vir pro palco agora, ele não gosta de gente Ele não gosta de vocês que estão aqui hoje Que pagaram pra assistir o show das velhas virgens Esse cara ele gosta é de dinheiro Ele que faz essas bandinhas coloridas aí famosas, sabe? Falaram pra mim que vocês gostam, é verdade?