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Chapeuzinho Vermelho
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PERFORMING ARTISTS
Cia. do Arco da Velha de Contadores de Histórias
Cia. do Arco da Velha de Contadores de Histórias
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Ricardo Cardoso
Ricardo Cardoso
Composer
Alberto B. Vaz
Alberto B. Vaz
Composer

Lyrics

Havia uma casa bem pequenininha Dentro dessa casa morava uma velha No fundo da casa havia um quintal cheio de bananeiras Com bananas que estavam madurinhas, madurinhas Só que a velhinha já tinha muita idade E por isso, não conseguia pegar as bananas Muito esperta, a velha abriu a porta da sua casa E quando viu um macaco passar Tratou logo de chamar o bichinho, dizendo Que macaquinho bonitinho Ajuda uma pobre velhinha, cansada e de muita idade Sobe nas bandeiras e pega aquelas bananas pra mim Por favor, me faz essa caridade, macaquinho O macaco disse que sim, e subiu nas bananeiras Só que ao invés de pegar as bananas pra velha Começou a comer tudo quanto era banana gostosa E só jogava pra velha as bananas podres Depois que o macaco encheu a pança, se mandou A velha, coitada, ficou catando as poucas bananinhas Que poderiam servir para alguma coisa E foi pra dentro de casa tramando um plano E esse macaquinho me paga Fazer maldades com uma velhinha cansada como eu Eu vou aprontar uma que ele nunca Nunca mais vai esquecer Me aguardem que vocês vão ver A velha foi até a loja da esquina Entrou e comprou uma boneca de pixe Bom, pra quem não sabe, boneca de pixe tem que se tomar O maior cuidado, porque se você colocar a mão Vai grudar tanto que nunca mais desgruda, é verdade A velha colocou a boneca no carrinho com muito cuidado E foi puxando, puxando, puxando até a porta da sua casa Onde a colocou do lado de um cesto enorme Cheio de bananas, as bananas mais bonitas e cheirosas E gostosas que ninguém jamais comeu E foi pra dentro de casa pra ficar espionando Passou um dia, nada, passou outro dia, também nada No terceiro dia, quem é que vinha passando Na porta da casa da velha? O macaco E quando o macaco Sentiu aquele cheirinho de banana gostosa Foi logo pra porta da casa da velha e começou a gritar Ô, velha, eu quero banana A boneca não respondeu e nem se mexeu O macaco insistiu de novo Ô, velha, me dá essas bananas Senão você vai levar um tapa A boneca não entregou nenhuma banana O macaco deu um tapa e ficou com a mão grudada Escuta aqui, velha, me entrega essas bananas E solta logo a minha mão, senão tu vai levar um beliscão A boneca não soltou a mão do macaco Também não entregou nenhuma banana O macaco deu um beliscão E ficou com a outra mão grudada O macaco então insistiu Escuta aqui velha Solta as minhas mãos e me entrega essas bananas Senão tu vai levar um chute Mas vai levar um chute daqueles Que tu vai parar lá na lua A boneca não soltou as mãos do macaco E também não entregou nenhum cesto de bananas Então o macaco deu um chute bem forte na boneca de pixe E ficou com a perna toda grudada Quando o macaco Ia preparar a outra perna para dar um chute Quem é que sai de dentro da casa? A velha E quando a velha viu o macaco Todo grudado na boneca de pixe Começou a dar risadas Mostrando toda aquela dentadura velha E foi logo apontando para o macaco e dizendo Ah, macaquinho safado, peguei você Agora você vai aprender A não mais fazer maldades com velhinhas Vou lhe ensinar uma lição Que nunca mais você vai esquecer A velha pegou o macaco, levou pra dentro de casa E ordenou que a cozinheira preparasse o bicho para comer A cozinheira foi e fez, só que na hora de matar o macaco Ele começou a cantar Pensa em matar rapidinho Que dói, dói, dói, pois eu também tenho filhinhos Que dói, dói, dói e que dói, dói, dói E que dói, dói, dói A cozinheira não entendeu nada Na hora de morrer, o macaco começa a cantar? Mas ela foi, ó, matou o macaco Só que na hora de esfolar, sabe o que aconteceu? O macaco cantou novamente Vê se esfola rapidinho Que dói, dói, dói, pois eu também tenho filhinhos Que dói, dói, dói e que dói, dói, dói E que dói, dói, dói A cozinheira não entendeu nada Depois de morto, o macaco continuava cantando Mas ela foi e esfolou o macaco todinho Só que na hora de temperar O macaco cantou novamente Vê se tempera rapidinho Que dói, dói, dói, pois eu também tenho filhinhos Que dói, dói, dói e que dói, dói, dói E que dói, dói, dói A cozinheira, assustada, temperou o macaco todinho E rapidamente ia colocar no forno para poder assar Só que na hora de assar o macaco O bicho continuou cantando Vê se assa rapidinho Que dói, dói, dói, pois eu também tenho filhinhos Que dói, dói, dói e que dói, dói, dói E que dói, dói, dói A cozinheira, apavorada, colocou o macaco dentro do forno Ligou o forno e começou a assar o bichinho E chegou a hora de provar o macaco, a cozinheira, então Preparou o macaco com todo o gosto numa bandeja Cheia de arroz, feijão preto e tratou de servir pra velha A velha que lambia os beiços de ponta a ponta E já estava com a boca cheia d'água Não aguentava mais de tanta vontade de comer Aquele macaco que cheirava deliciosamente bem Pegou o garfo, a faca, cortou o primeiro pedaço do macaco Colocou na boca e começou a mastigar, a mastigar, a mastigar Quando a velha mastigava o primeiro pedaço do macaco O inesperado aconteceu, o macaco continuou a cantar E mastiga rapidinho Que dói, dói, dói, pois eu também tenho filhinhos Que dói, dói, dói e que dói, dói, dói E que dói, dói, dói A velha, assustada, cuspiu fora o pedaço do macaco Mas a fome era tão grande que ela não aguentou E cortou o macaco em vários pedacinhos Foi colocando um atrás do outro dentro da boca Um atrás do outro dentro da boca Um atrás do outro dentro da boca Mastigou, mastigou, mastigou, engoliu E acabou de comer Mas a história ainda não terminou Depois que a velha acabou de comer Começou a sentir um troço na barriga Aquele troço foi aumentando, foi aumentando Foi se transformando em uma dor Que a cada vez aumentava mais Até que a velha não aguentou Ela levantou, sentou, levantou de novo Andou pra um lado, andou pro outro Mas não havia jeito de passar aquela dor Sabem o que é que era? Era o macaco Querendo sair de dentro da barriga dela Ô, velha, eu quero sair Sai pelas orelhas, macaquinho Mas eu não posso Porque as orelhas tão cheias de cera Tu não limpa essas orelhas direito Ô, velha, eu quero sair Sai pelo nariz, macaquinho Escuta aqui, também não posso sair pelo nariz, não Porque tá cheio de... tá cheio de meleca Tu não limpa esse nariz direito Ô, velha, eu quero sair Sai pela boca, macaquinho, pela boca, mas sai Ih, também não vai dar pra sair pela boca Na-na-ni-na-nan Porque além de tá cheia de cuspe Tem essa dentadura velha de 300 anos Que eu não quero nem encostar a pata Ô, velha, eu quero sair A velha foi inchando A velha foi inchando, foi inchando De uma tal maneira Que de repente ela não aguentou e... A velha explodiu! Foi pedaço de velha pra tudo quanto foi lado E sabem o que saiu de dentro da barriga dela? Um macaco e um bando de macaquinho atrás Tudo cantando e dançando A velha explodiu Eu vi o bumbum da velha A velha explodiu Eu vi o bumbum da velha
Writer(s): Dp, Ricardo Cardoso, Alberto Mario Rodrigues Pereira Vaz Lyrics powered by www.musixmatch.com
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