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Teus brancos cabelos que o tempo cobriu Com a prata parida de amor a teus filhos Saudades do velho que cedo partiu Ficaste sozinha, seguiste teu trilho Se filhos criados, trabalhos dobrados Te fazem cansada, o amor não cansou Seguido eu te vejo com os olhos molhados Olhando pr'este homem que um dia embalou Descansa, mãe velha, te senta ao meu lado Que o mate está quente e o teu coração São brasas ardentes, fiquemos calados Desfruta essa paz, seguro em tuas mãos Se cresço e me esqueço de tudo falar É porque a vida me fez já tão quieto Mas quando no berço enxergo meus piás Aquecem meu peito os teus grandes afetos E este teu filho que em teu seio cresceu Conhece o amor, mundo e a rua E já se fez pai, sabendo amar o seu E agora adormece em teu colo Descansa, mãe velha, te senta ao meu lado Que o mate está quente e o teu coração São brasas ardentes, fiquemos calados Desfruta essa paz, seguro em tuas mãos Se cresço e me esqueço de tudo falar É porque a vida me fez já tão quieto Mas quando no berço enxergo meus piás Aquecem meu peito os teus grandes afetos Neste teu filho que em teu seio cresceu Conhece o amor, mundo e a rua E já se fez pai, sabendo amar o seu E agora adormece em teu colo Descansa, mãe velha, te senta ao meu lado Que o mate está quente e o teu coração São brasas ardentes, fiquemos calados Desfruta essa paz, seguro em tuas mãos Descansa, mãe velha, te senta ao meu lado Que o mate está quente e o teu coração São brasas ardentes, fiquemos calados Desfruta essa paz, seguro em tuas mãos Em tuas mãos, em tuas mãos, em tuas mãos (em tuas mãos) (Querência, Querência, Querência, Querência, Querência)
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