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Na boca da noite costeando a picada meu zaino que é um gato se para carancho Bombeando distante pras bandas do poente parece que sente o calor de algum rancho Eu trago na estampa um jeito teatino porque o destino quis que eu fosse andejo E a noite serena chega e me provoca campear a chinoca e roubar-lhe um beijo Um ventito manso me alvorota o pala então eu me aprumo e tapeio o chapéu Enxergo teu corpo no clarão da lua e os teus lindos olhos brilhando do céu Eu sinto no peito um guascaço mui forte inté acho que tenho coração de potro Que bate ligeiro quando enxergo a flor se é meu este amor não preciso de outro A alma de um taura que vaga solito se para mais quebra rumbiando pra o fim E as ânsias que tenho acolherei com a gana de ver a paisana que espera por mim Já vejo a hora de encontrar minha linda e dizer que trago entalado na goela A felicidade que tanto preciso achei no sorriso que deus deu pra ela Que lindo seria se um dia eu pudesse te erguer na garupa do meu zaino bueno Talvez me perdesse no toque dos dedos campiando os segredos de um corpo moreno Mas numa volteada te levo comigo pro posto do fundo da estância da barra Pra ser minha dona e cuidar um ranchinho e de um pichonzinho que herdará minhas garras Na boca da noite
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