Lyrics

Sétima vez que eu tento escrever essa letra Sempre acreditei que o número sete é foda Tríade a sete flechas, digno a sete estradas Foram sete pecados sob sete encruzilhadas Sete velas vermelhas no Bará, trança Nagô Filho de Oxóssi brabo no Okearô Odociaba nos mares de Iemanjá Ogum Iê, Exe Babá, falange de Oxalá Como tu te sente sabendo que eu tô bem louco Trombei com os moleque que pagavam de pipoco Trocamo pipoco, eu tô vivo e eles morto No fim disso tudo eu era pra ser um aborto Pô mãe... Seu neto será adotado! Eu tô cansado de tanta maldade alheia Pra que botar uma alma nesse mundo Por prazer instantâneo que o futuro incendeia Quem foi que disse que a vida era fácil Estão mentindo pra si mesmos A dificuldade está em aceitar o fato Que nem tudo são rosas e o mundo é igual cinzeiro Ficaram as cinzas, passou a onda Passou a marola, e a maré levou sua alma em cativeiro Águas passadas não servem pra tomar banho Aumente a resistência pra não queimar seu chuveiro Ontem a noite cê chorou e não assume Soldados de mentira camuflando desespero As aparências não enganam por muito tempo E o próprio tempo aparentemente é passageiro Tudo se resume ao caos O qual nos seguem ordem predeterminada por ninguém O conteúdo é paradoxal Quem veio do nada não tem medo do que vem Até o que os olhos dizem hoje em dia engana SKP me deu aulas, então mantenha a cautela Se engana quem não vê que a vida é uma cigana Se deitar na cama achando que ela é uma donzela Tenho muito pra falar... Pouco tempo pra dizer! Melhor eu deixar pra lá Nunca vão me entender Eu tô contando os dias, já tem alguns dias Que os dias se passam de uma forma que eu não noto Tudo que eu anoto, lifestyle que eu adoto Coração batendo trap, mas boombap é papo de terremoto Se eu tiver desocupado, também não nego foto Mas se eu beber uns dez copo, capaz de eu perder o foco Mantendo a mente em estrutura Miro a porra do dinheiro, mas não perco a porra da minha postura Sou caneta, então não desaponta Vocês querem fumar, só que ninguém segura as pontas Conta quantas contas nunca enchem no final Pronto tô em pranto, quantos tantos tão igual Vai correndo atrás do lanche, vira o prato principal Que a fogueira queime o ódio e traga amor nesse luau Treta no trato truta, com atrito o fato muda Contra ataco, nem marco, contra rato sangue suga Somos lado sujo na frequência jogo limpo Duvido do que vejo, e não daquilo que sinto A gente se acostuma a esperar nada de ninguém Alguns cobra atitude que eles mesmo não tem E meu anjo da guarda trancado no porta malas Tá louco seduzido pelo jogo do show bis Dissolvo angústia nesse canto aqui da sala E tô achando mil problemas naquilo que nunca fiz...
Writer(s): Eduardo Da Silva, Daniel Dos Santos Barbosa, Pig, Thiago Skp, Abel Keback Ferreira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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