Lyrics

Declamo aqui meu cordel De raiz peninsular Não farei um escarcéu Se alguém quiser discordar Certo é que muitos sinais Vieram tempos atrás Podemos verificar Lá nos salmos de Davi E na Comédia de Dante Em Shakespeare eu li Camões que a gente cante Aqui pra darmos os salves Rogaciano, Castro Alves Gonçalves Dias, bastante Tomados fomos diversos Depois de muitos destinos Cantando seus universos Nossos irmãos nordestinos Com muita desenvoltura Cuidaram dessa cultura Com versos tão genuínos O violeiro que desafia É feito o rio que corre para a imensidão Do oceano, da poesia A navegar nas águas da inspiração O violeiro que desafia É feito o rio que corre para a imensidão Do oceano, da poesia A navegar nas águas da inspiração Mas o verbete cordel Gonçalo sempre repete Foi citado no papel Do mestre Caldas Aulete Já disse o nosso acadêmico Sobre esse tema polêmico Quem sabe mais que complete São verdadeiros rumores Que o tempo nos irradia Nossos colonizadores Trouxeram para a Bahia Aqui na terra primeira Cordel chegou, foi pra feira Mais tarde pra academia Leandro não se aventura Ao longo da sua estrada Não diz que a literatura Por ele fora inventada Se disse autor só das rimas Forjadas em obras-primas Exceto isso, mais nada O violeiro que desafia É feito um rio que corre para a imensidão Do oceano, da poesia A navegar nas águas da inspiração Um violeiro que desafia É feito um rio que corre para a imensidão Do oceano, da poesia A navegar nas águas da inspiração
Writer(s): Antonio Carlos De Morais Pires Lyrics powered by www.musixmatch.com
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