Listen to R.U.A 4 (Poesia no Caos) [feat. Kamon, Diogo Loko MC, Gali, Thiago SKP, Ravi Lobo, L.O Cgpe & Mauricio DTS] by Nocivo Shomon

R.U.A 4 (Poesia no Caos) [feat. Kamon, Diogo Loko MC, Gali, Thiago SKP, Ravi Lobo, L.O Cgpe & Mauricio DTS]

Nocivo Shomon

Hip-Hop/Rap

2,359 Shazams

Music Video

R.U.A 4 (Poesia no Caos)Gali/Diogo loko MC/Kamon/Thiago SKP/Ravi Lobo/Nocivo Shomon/Mauricio DTS/L.O
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Nocivo Shomon
Nocivo Shomon
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Nocivo Shomon
Nocivo Shomon
Songwriter
Kamon
Kamon
Songwriter
Diogo Loko MC
Diogo Loko MC
Songwriter
Gali
Gali
Songwriter
Thiago SKP
Thiago SKP
Songwriter
Ravi Lobo
Ravi Lobo
Songwriter
L.O Cgpe
L.O Cgpe
Songwriter
Mauricio DTS
Mauricio DTS
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
DJ Samu
DJ Samu
Producer
Mortão Vmg
Mortão Vmg
Producer

Lyrics

É o Rap Eu quero ver quem vai ficar, na hora que o bicho pegar É o Rap Ainda é pelo povo Ainda é pelo povo Eu vou que vou Ainda é pelo povo Ainda é pelo povo Eu vou que vou Ha! Eu me vi, eu vivi Escrevi tudo que eu senti E a inspiração quando negro álibi e cirurgia Verso de rua, rima bruta, resistência Guerreiro da luta e da conduta dos anos 90 Palmas pro país do penta, molecada sem merenda E contando as pista portando ponto 40 O inimigo é outro, entenda O papo aqui já foi dado 'Cês acredita na Globo, porra, 'tá tudo errado Aê, cadê o Amarildo? Mataram Marielle País do Carnaval condena pela cor da pele Com precisão, salve Mortão, Primeiramente e Shomon DJ Fire, Ravi Lobo e Kamon nessa missão Fechadão nos fundamentos que se foram, eu me lembro Salve pros cria, bom tempo, somos detentos E o povo segue sofrendo, DF 'tá mó' veneno Nos bosque da Norte, na fé 'tamo sobrevivendo E eu tava na laje, ali no Viet, no domingo à tarde trampando nos rap Carai', tem umas coisas que a mente Não esquece, lembrei do barraco em 2007 Via o passado assombrar o futuro, meu corpo vivendo e a alma de luto Na escuridão, 'tava vendo até vulto O Rap foi a luz que me trouxe outro rumo Salve Maloka, Vietclã, Diogo Loko Poesia preta pura, para, parça, é pro meu povo Salve Maloka, Vietclã, Diogo Loko Poesia preta pura, para, parça, é pro meu povo Sub-12 com orgulho, rap noventa me inspira Submetralhadora rajada lírica, escola de vida O aprendizado é gang e os portões não me limitam Rap, prova viva que a rua também ensina E a matéria que eu mais gosto minha professora odeia Canto um universo em crise e ela diz que é brincadeira Aqui tu plantas, tu semeia, aposta nas crianças Amar é mesmo para os fortes, entenda Rua, meu love song não é só song de love Em tempos difíceis canto amor ao próximo sem cortes Avisa lá que é o Kamon que 'tá no toque Guardas, tiras, walkie talkie, e os racistas fica em choque Nem quero saber quem fez essa bagunça no jardim Tratem de arrumar tudin', pros seus filhos e pra mim Os canalhas que estragaram há de colher só o ruim Fruto podre em terra fértil não se arruma com dindin' A ira dos menor bolado no futuro Há de ser palavra ferro se estivermos no escuro Ou aprende pelo amor e garante o porto seguro Ou amarga pela dor e sente o peso desse murro E as noites são traiçoeiras, com ansiedade me afoguei 'Tô procurando ir embora de onde ainda nem cheguei Se no tiro, a bala cala, o que te abala é peso chumbo Não engoli desaforo, então saí cuspindo chumbo Não tenho dúvida que é uma dádiva Nunca foi dívida, é dividir a vida 'Tô no dilúvio, escrevo no estúdio Rimas de repúdio, buscando a saída Não escrevo rima vazia que instiga briga de fã Nossa história é escrita na rua e a sua só fica um dia no Instagram Somos aparência no game, porém gerar hype é que é pretexto No texto diz que não importa Se não importa, por quê fez o texto? A um passo do poço, peço uma prece Aquilo que pulsa nunca teve preço Não é fácil, 'tá osso O meu verso desce, 'cê não expulsa usando um terço Dichavo esse verso solto e sinto meu peito prensado Só eu sei o que eu tenho passado Pensado em tudo que tem me pesado 'Tô chorando direto há semanas E há meses não tenho rezado Fica difícil pensar lá na frente Se eu não tenho você do meu lado Pior que eu me vejo no jogo Um carrinho machuca a minha perna 'Cê foi tão foda que condenou todo minuto à saudade eterna A morte chega pra todos Na minha tente não chorar Não 'tô triste porque fui embora Eu fico feliz porque vou te encontrar Ainda é pelo povo Ainda é pelo povo Ainda é pelo povo Ainda é pelo povo Eu vou que vou O sonho vivo no coração é mais real que tudo O ódio matou o rancor e a depressão acordou de luto Rondesp levou noventa por cento dos meus amigos Minha quebrada chora, só chora fingindo que 'tá sorrindo Conselho de mãe nunca falhou, nunca vai falhar Te faz a oração que te livrou e desviou das balas Eu sei, jow, 'cê falou, salvador no amor Na pista e no cangaço minha família revolucionou Desde de sempre o lobo tenta a sorte, ver pra crer Ku Klux Klan enforcado bota a cara pra 'cê ver Amor, lealdade, irmandade na tristeza e na alegria Uma luz no fim do túnel fazendo ladrão chorar com poesia Brasil perdido nos becos da vida, apertou na morte Bahia nervoso, meus pivete que venceu os pinote A tropa, nova era suburbana, canto pro meu povo Político é chuva de bala, estuprador é veneno e fogo Vivo o sentimento pra compor em cada batida Mais do que cantar rap, preciso cantar a vida Entre Judas, suicidas e suas tramas absurdas Vozes da verdade inútil pra mentes surdas O surdo faz o grave, vivência um poeta A mão que faz a bomba torna a estrada deserta Queria ter mais tempo pra falar das flores Que nem todo seu ouro compra meus valores Queria mais sambista espantando as dores Queria que as pessoas não matassem pelas cores Eu trago visão para expandir as pineais Essa eu me inspirei na letra dos Imortais Vozes angelicais, profetas procurando a paz O topo te faz um herói, sua queda te torna capaz Animal voraz, Dona Selma foi leoa Trocaria meu Camaro pelo abraço da coroa Rosas e canhões, morreremos como o deserto A dor te faz lembrar que ela não 'tá mais por perto Mais uma lágrima no chão eu vejo cair Roubou a brisa, a memória, a mente além Coração de robô pra fingir sorrir E poder te falar que 'tá tudo bem Que 'tá tudo bem, que tá tudo bem 'Cê quer saber, fecha a minha conta, é meu último gole Preciso ir Não posso permitir que seja aqui o fim, que essa dor me isole Busquei a força onde não tinha Lutei pela minha Pra descobrir que a vida é fábrica de abrir feridas Mais cruel que um promotor de um grande amor que te abandonou Dilacera a alma, veja o que restou de mim Minha lealdade, minhas histórias, minhas lutas No momento eu vou juntar meus caco e prosseguir na busca Deus, por caridade, acalma a saudade, que é tarde Várias noite sem dormir e dias de obscuridade Aos meus, minha lealdade eterna em cada perda trágica O amor divino é o lenço que enxuga as lágrimas Que regaram o meu jardim onde planto memórias É flora e dor que voltam sempre, vão na predatória Em meio a caos e degraus, furas e FAL's 'Cê só descobre tarde que o amor é incondicional Descobre o peso das palavras que não foram ditas Que moedas compram Judas, mas não compram vidas O espelho me lembra meu pai, me remete ao meu filho Chorando, eu vi o destino puxar o gatilho Vou fingir que não vi o verme frio ri Mas registrei cada covarde, o Pró-Labore vem depois, fi' De forma empírica se aprende que pausa não é breque A la guerra, pues malparido, usted no me conoce Do fundo da alma Te resgato no escombro do ser Eu vim te devolver o poder O controle sobre você Exterminam nossos pensadores Eles procuram pensamento pronto No século da depressão Emoções fracas, almas em prantos Meu estado matando a cultura Não se vê mais nas praças dos bairros Repentista, ciranda, xaxado Enterrados no nosso passado Eu canto pra bandido matador, sou ex do time Torcida organizada TOIC, Os Cães, é Gang Vip Eu vivi essas brigas de rua Enterrei uns comédia no peito As tatuagem de armamento Denunciam que fui violento Não vim pra ser artista, sou um rapper, sou um alvo Ajudei sem esperar pra ficar despreocupado Hoje sou um exemplo pro bairro A polícia ainda mexe comigo Eles sabem do meu passado Só querem me pegar no vacilo Eles querem só os frutos, vixe Eu sustento a raiz origem Só se muda o placar, se tiver escalado no time Valor que se inverte, é triste Até surgir um novo Hitler Se engana quem não pensou na repetição desse filme Eu vim pra descobrir o que as palavras não disseram Há um preço a se pagar, os que pensam já esperam Vão retalhar o meu corpo Mas não vão penetrar na minha mente Essa é a cypher dos cara mais chato O anonimato é surpreendente
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