Opostos Caminhos

Vi o pranto do céu Curar os enfermos Crianças sorrindo, Brincando no chão Humanos esbeltos, Disformes profundos Mesclando mentiras No seu apogeu Sob o sol A isca e o anzol Jogados ao léu Opostos caminhos Vê quem ri e quem chora Na dor se renova O amor que um dia Achou que perdeu No acaso da vida Antigas memórias Revelam futuros Que já se esqueceu Ao luar As águas do mar Refletem no céu Opostos caminhos Vão um dia se encontrar Em algum lugar, Outra embarcação E mesmo sem saber A razão, o porquê Sei que no além do fim Tudo fará sentido