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Pobres flores, fracas, murchas, dália incolor Reféns do temor Tantas vezes, tantos corpos, dóceis ou hostis Pisam seu jardim Noite em claro, passos largos, sonhos sem porvir Farto do existir Sombras, vultos, gritos mudos, vozes do além Mas não há ninguém Sente o que sente como um vício sem ter fim Só por se sentir Bares, praças, beco, pontes, festas à ralé Venha o que vier Branco e preto ao fundo soam sinos ou clarins Nunca dei por mim Passam horas, tardes rubras, margem sem clarão Chora um coração Santo, americano, índio, cristão ou judeu Quem não se perdeu Sente o que sente uma angústia sem ter fim Só por se sentir Sei como se sente tão sozinho até o fim Seja a sorte vida ou morte, homem ou mulher Vai aonde leva a fé
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