Lyrics

O povo, querida, querida Há de sobreviver, querida, querida Aos seus bem feitores, querida, querida As canções de protesto, querida, querida E a nossa bondade O povo, querida, querida Há de sobreviver, querida, querida Aos paraísos, querida, querida Aos nossos sorrisos, querida, querida E a nossa caridade, e a nossa caridade Um lápis e uma régua Um resfriado me pega Um flash quase me cega Um memorando que nega Um vento forte, um chuvisco No olho me entra um cisco Um som de casa de disco Uma cobrança do fisco Um desejo por vitrina Uma moça por esquina Hoje eu te pego menina Ao me sentar na latrina Um cartaz de mulher nua O cego atravessa a rua Garçom, a carne está crua A mãe de quem é a sua? Um ódio que me destrói O sangue corre, corrói Eu quero ser um herói Vida de porra, my boy Porra, porra, porra! O povo, querida, querida Há de sobreviver, querida, querida Aos seus bem feitores, querida, querida As canções de protesto, querida, querida E a nossa bondade O povo, querida, querida Há de sobreviver, querida, querida Aos paraísos, querida, querida Aos nossos sorrisos, querida, querida E a nossa caridade, e a nossa caridade
Writer(s): Sergio Dias, Tom Ze Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out