Com Sangue nos Olhos

Com sangue nos olhos, atrás do pódio Óbvio no ódio, veja no sórdido, e lógico, ilógico Sigo na caça, na raça, no brinde da taça Que feat, meu parça' Eu comigo, te aviso, na união de M.U.S.T.A. e Felipe Tu corre perigo, saiba a quem me refiro E pra aquele lá, não presta comigo Cuzão, inimigo No qual executo na testa Pra ele, é sem luto, só festa O dele na reta, não queira ser próximo Então não me testa, conversa? Hã Não seja irracional Nas minhas palavras, já sinta a bala Que abre alas pro seu funeral E eu não preciso nem gritar Pode ser até com um sussurro Parô, parô, parô, parô, parô, para o beat, mano Cê é burro ou o quê? Tá querendo aparecer? Hã Agora cê vai se fuder, porquê Vou correndo abaixo de sol, chuva, enxurrada, rua alagada Mas não perco o pique, me sobressaio Por onde passo, faço com que tudo se ilumine Sou tipo um raio A única diferença, de fato, é que eu não caio Então sigo sempre alertando Que pra tu ter inimigo, basta tu tá respirando Eu lembro de um conselho bem sincero Vindo do meu velho, que me deixou muito esperto Já dizia meu pai: Mata o leão de hoje e prende o de amanhã Pra não ser morto de noite ou surpreendido pela manhã Então, preste atenção Com quem você anda e não Não existe mais ninguém por você a não ser sua família São aqueles que vivem, sofrem, choram contigo Que riem, correm, oram com parente ou ente querido Rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá Sou mais um sonhador tentando alcançar a paz Mas como isso se faz? Já que a injustiça se encontra Até onde não deveria existir jamais Tem pastor que propaga a santa fé Passeando de Santa Fé Mas eles não tão ligados na fé Daqueles que andam a pé, então Disciplina no ato, Jão Jamais com dois papos, não Confiança só naqueles que são, se não Alô, Diomedes? Tem mais gente pros caixão Pega visão, minha mente eu enriqueço Não deixo buraco ou fenda E esse meu maior patrimônio Nem entra no imposto de renda No tic-tac dessa zona Jogo agitado para ser franco Igual Tik Taka de Barcelona Movimentado, se não é banco É certo que nesse trampo Dê o sangue pela partida, mas seja esperto Depois de correr tanto, não fazer dessa sua partida Contrastes da vida Mas mantenha a sagacidade, não seja covarde Igual os da sua cidade, sem coragem de bater de frente Com atitude de demente, é quente Rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá Rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá Entretanto, entre tantos, entre santos e profanos Entre o espiritual e o mundano Sigo por esse mundo cantando Sabendo bem quem são meus manos Traçando bem nas linhas meus planos Almejando e lutando Pra aquilo que é muito além do que hoje enxergamos