Deixei-te a porta aberta
E eu quieta esperei, mas veio a hora
Não vejo a hora de te ver, não vejo a hora
Vem depressa, venha a correr
Talvez tivesses atrasado
Ou não leste o meu recado
Que te mandei p'ra não doer
A dizer-te que sou tua
Contar-lhe como nosso amor era cheio
Que ilumina Lisboa e doa a quem doa
Há de morar na Madragoa
Há de morar na Madragoa
Mas toda a gente sabe
Que a lua mente sem piedade
E eu chorei por ti até murchar
Esperei-te em Alfama até o sol raiar
Contei-lhe como nosso amor era cheio
Que ilumina Lisboa e doa a quem doa
Há de morar na Madragoa
Contei-lhe como nosso amor era cheio
Que ilumina Lisboa e doa a quem doa
Há de morar na Madragoa
Há de morar na Madragoa
E se quiseres voltar
De manhã p'ra me abraçar
Vamos esquecer que a lua nos enganou
Porque nenhuma conspiração nos afastou
Ieh-ieh, ieh a culpa é da lua
Ieh-ieh, ieh a culpa é da lua
Ieh-ieh, ieh a culpa é da lua
Ieh-ieh, ieh a culpa é da lua
Ieh-ieh
Ieh-ieh
Ieh-ieh
Ieh-ieh
Ieh-ieh, ieh-ieh
Ieh-ieh, ieh-ieh
Ieh-ieh, ieh-ieh
