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Tuna Económicas: 25 Anos | Adormecer
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Tuna Económicas
Tuna Económicas
Performer
Daniel Fernandes
Daniel Fernandes
Performer
Joao Mesquita
Joao Mesquita
Performer
João Correia
João Correia
Performer
Paulo Nunes
Paulo Nunes
Performer
COMPOSITION & LYRICS
João Correia
João Correia
Songwriter
Paulo Nunes
Paulo Nunes
Songwriter
Joao Mesquita
Joao Mesquita
Arranger
PRODUCTION & ENGINEERING
Daniel Fernandes
Daniel Fernandes
Recording Engineer

Lyrics

Num suspiro sedento de mar O peito oco encheu-se de sonho O fado triste soou risonho A nau partiu, doeu esperar. A alma transcendeu o ser Ergueu heróis, quebrou barreiras A pátria despiu-se de fronteiras E o mundo uniu-se, sem saber. Num suspiro sedento de mar Pôs-se um fim ao infinito Que o horizonte quis traçar E a glória cantou o mito Que o império tinha escrito Num suspiro sedento de mar. Nos confins do mundo ergue-se um povo a navegar Murmura profundo o assombro que o quer naufragar. Cai o céu no luto, sufoca os heróis em medo Desvenda-se o bruto, o gigante monstro do rochedo. A cada prece A Fé esmorece. Quem ousou rasgar águas que a mim pertencem E em vão derramar mágoas p'ra que não sofressem? É crua a punição nestas ondas sangrentas Não há fuga à maldição do cabo das tormentas. Somos a nação dos navegadores Cegos à razão, sevos lutadores. Poetas cantarão este povo imortal. Perdidos no mar, achados no breu Queremos conquistar, queremos o que é teu. Haverá salvação neste cabo do mal? Somos a nação dos navegadores Cegos à razão, sevos lutadores. Perdidos no mar, achados no breu Queremos conquistar, queremos o que é teu. À bolina do medo, no fim dos oceanos Quem és tu, rochedo? Somos Lusitanos. Das ondas, conquistador, do mar fiz-me capitão Chamavam-me Adamastor, mostrengo sem compaixão. No cais da pretensa amada, meu coração ancorou Foi sol na madrugada, que numa ilusão brotou. Numa pérfida noite nua, nasceu dos apelos roucos E néscio, vesti a sua tez de beijos loucos. Da bruma fez-se rochedo, ébrio de amor deserto Da sentença, outro penedo, com Tétis, tão longe e tão perto. Olhai, Deuses de um tempo acabado Olhai, o fim dos mitos do passado. Rendido, o Adamastor, perdido sem favor, partiu para não mais voltar Lamúrias soluçou, da fúria se acalmou, apartou-se do nosso olhar. Cedem as nuvens cinzentas aos ventos da bonança Calam-se as vis tormentas, entoa a boa esperança. Viver Por nobres feitos lutar Sem ter medo de morrer Sob a cruz que quer salvar Almas de um mar por conquistar!
Writer(s): João Correia, Paulo Nunes Lyrics powered by www.musixmatch.com
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