Lyrics

Não fica confuso Por coisa que o valha Tens o teu amigo O amor nunca atrapalha Ouve o pardalinho No meio da maralha Leva o teu amigo O amor nunca atrapalha Lua nova e o mar a bater-nos Saliva pela gruta Cacimba da boca Peixinhos e pirilampos Ou no mato Uma perna a fechar-se na gola Maminhas maduras que espreitam Do meio do nevoeiro No sofá bom No banho convívio Paleolítico contra o granito Ou no tojo ou nas escadas da sé Mal educados Deitados ao comprido Mais místicos e dísticos Ai, ricos vícios por compreender Depois não digas que não gostas, gostas De mais perguntas que respostas, gostas Ter as lembranças todas tortas, gostas O mar pela frente e a cruz às costas Gostas, gostas Na varanda Na cara do bairro Coragem estamina Franguinhos meloas Mirones e saltimbancos Ou num barco No mar da Escandinávia Uns dedões matulões que espreitam Do meio dos marinheiros Já nem se fala das asneiras com as amigas Tu com os copos e elas perdidas Barrigas que nunca mais vês Quem diria que havia no meio do risco Um abrigo, um consolo que fica contigo E fermenta a valer? Tens o diabo no corpo e a voz da razão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens liberdades no bolso e algemas na mão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens o diabo no corpo e a voz da razão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens liberdades no bolso e algemas na mão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Ai, Ximena, a vida é quarentena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena, é o bicho da gangrena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena, a idade do dilema Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena, afinal foi doce e plena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena Depois não digas que não gostas, gostas De mais perguntas que respostas, gostas Ter as lembranças todas tortas, gostas O mar pela frente e a cruz às costas Gostas, gostas Ai, Ximena, a vida é quarentena Ai, Ximena Ai, Ximena, é o bicho da gangrena Ai, Ximena Ai, Ximena, a idade do dilema Ai, Ximena Ai, Ximena, afinal foi doce e plena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena Ai, Ximena, ai, Ximena Ai, Ximena Ai, Ximena Tens o diabo no corpo e a voz da razão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens liberdades no bolso e algemas na mão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens o diabo no corpo e a voz da razão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Tens liberdades no bolso e algemas na mão Chega de tiros p'ra o ar com pistolas de cartão Não fica confuso Por coisa que o valha Tens o teu amigo O amor nunca atrapalha Não fica confuso Por coisa que o valha Tens o teu amigo O amor nunca atrapalha Ouve o pardalinho No meio da maralha Leva o teu amigo O amor nunca atrapalha Não fica confuso Por coisa que o valha Tens o teu amigo O amor nunca atrapalha Ouve o pardalinho...
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