Music Video

Stereossauro feat. Manel Cruz - Mar de gente
Watch {trackName} music video by {artistName}

Credits

PERFORMING ARTISTS
Stereossauro
Stereossauro
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Stereossauro
Stereossauro
Composer
Manel Cruz
Manel Cruz
Lyrics
PRODUCTION & ENGINEERING
Stereossauro
Stereossauro
Producer
Manel Cruz
Manel Cruz
Producer

Lyrics

Eu sou o osso, sou o tremoço O acusador e o acusado Sou escusado, sou impreciso Recalcado e carcomido No julgamento eu estico a pata Brindo a delícia desta milícia Mas nesta escola eu sou o burro Se acho bonito uso a gravata Quero saber do que me excita Erva bonita Muito cheirosa Creme docinho nesse bolinho tão molhadinho Mente que come quando tem fome não é preguiçosa E a cobardia eu chamo de tia E a minha comadre Tanta sopinha na sua cozinha ao sábado a tarde Sou a sardinha puxando a brasa Debaixo do cu um ovo galado Eu sou a galinha Sou chocolate, sou surpresa Aquela promessa sobre a mesa E a mesa, o contrato, a caneta, a chupeta e a burocracia Sou a lata vazia da cor dourada Sou a cor dourada da lata vazia Sou castanho, sou moreno Sou branquinho lindo e porquinho Sou assado, sou cozido Sou cinzento e colorido Sou torcido como o ramo da videira Eu fui amado e fui esquecido E continuo a pôr mais lenha p'ra fogueira Agora que és tu a minha sombra Podemos deixar cair o império Eu tenho a minha barba branca de nadar pela farinha Sou o vício, sou o bolso A agulha, o traço e a bainha Sou ingrato, sou guloso Avarento, desmedido Tenho medo e choro muito Bardamerda rio em barda E gozo tanto quando amo E quero tudo Mas quero bom E nem sempre quero bem Por isso sinto culpa e quero-a fora Como a raiva que a namora Estar feliz por ser raiz De uma videira mesmo que torta Deixar crescer toda a diferença que dê seu fruto à minha volta No parlamento Na minha sala Na tua escola Na tua fala A tua gente A gente minha As almas tuas, minhas vizinhas Todas velhinhas As criancinhas estão como aço Dá-lhes espaço Dá-lhes o tempo Tira o focinho Dá-lhes carinho Como aos maridos e às avozinhas Tudo coninhas tão mal-amadas Flores caídas São como joias no meu regaço Agora que és tu a minha sombra E a lágrimas tantas um oceano, barcos ao mar Podemos deixar cair o império Sobre as ruínas: terra molhada pra semear Sabendo que o sol é luz e sombra Empatia na cartografia pra marear Podemos florir sobre este império E descobrir o mundo cá dentro, somos o mar
Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out