Lyrics

Me lembro e tenho saudade do tempo que vai ficando Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando Eu nunca tinha tristeza, vivia sempre cantando Mês e mês cortando estrada no meu cavalo ruano Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos Não me esqueço de um transporte, 600 bois cuiabanos No meio tinha um boi preto por nome de Soberano Na hora da despedida, o fazendeiro foi falando Cuidado com esse boi que nas guampas é leviano Esse boi é criminoso, já me fez diversos danos Saímos pelas estradas, naquilo sempre pensando Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando A boiada estourou, só via gente gritando Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano O comércio da cidade, as portas foram fechando Na rua tinha um menino, de certo estava brincando Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando Coitadinho, debruçou na frente do Soberano O Soberano parou, em cima ficou bufando Rebatendo com o chifre os bois que vinham passando Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando Se esse boi matar meu filho, eu mato quem vai tocando Quando viu seu filho vivo e o boi por ele zelando Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando Salvai, meu anjo da guarda, nesse momento tirano Quando passou a boiada que o boi foi se retirando Veio o pai dessa criança me comprou o Soberano Esse boi salvou meu filho e ninguém mata o Soberano
Writer(s): Adauto Ezequiel, Izaltino Goncalves De Paula, Pedro Lopes De Oliveira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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