Lyrics

Homem mente, mulher mente, mas o meu rap nunca Barras muito quentes tipo Barra da Tijuca Quem sente, é p'ra sempre, sentimento não caduca Sou street fighter, só cuspo fire, Hadouken Ya, sou aquele pai que te educa Sam no instrumental, isto sabe a cachupa Rap está em alta e tu sabes de quem é a culpa Resumo em duas palavras, Deepak Looper Parto com bué da fé que até o Papa já está com inveja People na missa pede p'ra passar o meu CD na igreja Pálpebra sempre em pé, Papi, o nigga que não pestaneja E papo a porra do cake, o topo fica só p'ra cereja Então não confunde Não venhas armado em vivo, tu vais virar um defunto Rap Taekwondo, bate estilo Bruce Lee, o teu so bate no fundo Venho com atitude, vibes e versos fodidos sem nunca perder o conteúdo Não faço rap com cabeça, faço rap com o corpo todo, acima de tudo é body P'ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah, body Da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar a anhar, yeah, body Anatomia de Grog, a sinfonia do Hip-hop no teu body Fazemos a party e não há quem nos pare E quando eu disparo já sabes que é body Atiça que a missa nisso vai beef, ok? Avisa que eu disse e friso que eu fiz a lei Submisso ou postiço nisto o meu riso, nem Venhas com isso que é esquizo vires contra o rei Sempre em campo e sigo o rumo como antes Por amor mas quero verdes tipo Bruno Fernandes Numero dez, 'tou a pisar reais tipo é Barnabéu Sem troféus o que cai do céu, não faz diamantes (get it) Sa foda Gucci não é moral, eu quero fechar o Louvre Por-te a gritar tipo o pai grande quando marca na Juve E ouviste o Kappa, e essa malta não tá a par do move Partir o pescoço do moço isto tornou-se abusivo Demais p'ra ser verdade aulas de anatomia, do dia de faculdade Juro que é cobardia quando se juntam os seis Grog e Sam, vais perder os três pela segunda vez No que toca a matar o game eu tenho as mãos amarelas Não tenho paralelo mas são os putos que tão tagarelas Então? Se não falo pão, é o teu miolo que eu esfarelo Se eu dou carolo eu desmantelo a tua cabeça de boelo Então, cautela se abrires a goela levas por tabela Tentas mas és fatela e depois ainda contas balelas Falta-te força nas canetas não te aguentas das canelas Por isso é que sentas e não pelas com os meus fellas Boy, eu dou body nesses beats, pancadaria Dou-te a volta aos intestinos, o teu corpo avaria Tou bem porco a curtir o headgame da tua Maria E como ela atua, não é de bem, esquece essa paparia Mas anyway, se custa a perceber tu vais sentir no body Vais dar o braço a torcer quando eu te partir o rádio Eu sou sádico, slice it up, um membro em cada lado E nunca mais digas nada a não ser que o nasty da body P'ra nós só compensa se for com pés e cabeça, yeah, body Da nuca ao calcanhar, nunca vou ficar a anhar, yeah, body Anatomia de Grog, a sinfonia do Hip-hop no teu body Fazemos a party e não há quem nos pare E quando eu disparo já sabes que é body O clero quer a minha a sala maga e roubar a vara Então para e encara e considera o pelo que me aclara a cara Homem bala sem capacete vim para vencer a sina P'ra ser assim na vida oiço o que a boca de cena ensina E eu sigo a série de assédio ao mundo cénico Querem levar a sério o papel de cego e no fundo seguem-te (Yo Sam) Não venhas histérico, eles querem que me engravides Não é mistério, eu sou estéril dos ouvidos Ouvia bué zumbidos uníssonos de acidez E via pés unidos com juras sem lucidez Não vim na rapidez e nem vim num reboque atrás E ainda ninguém fez o que a minha canhota faz Eu não relaxo até ser o gajo que tu amarás Eu vim de baixo, sou o mesmo gajo com panamás Eu encorajo e dou instrumentais, eu tenho canais de apoio cívico Continuo com um "l" a mais que vê sinais de um olho cínico Eu sou extra-marciano, eu vejo em hertziano E este olho não se fecha como um peixe no oceano Porque eu ponho a mão no queixo, igualo um símbolo dantiano E calculoso, aplico força ao teu tecido craniano É como se tivesse uma conversa com a tua massa gris Só que é em verso e não interessa quanta massa fiz Não dou esse material na praça à morte Nem cada capital que passa no meu passaporte E eu não suporto um boy ciumento, quer superar o meu vencimento Todo o meu percurso é lúcido, tenho a planta no cimento Pussy, não há búzio que eu negocie o meu lombo Não há músico que me divorcie da minha musa no meu ombro Deu-me a luz e o meu nome, sem crews ou uma claque Só um crânio que me perfila e Marvila no meu sotaque Vim com o brônquio na lamúria e mercúrio no meu sovaco Eu era um puto num sofá com uma figa num pulso fraco Punha a pressão na maçã e eu rimava sem pulmão Não há brasão no meu sangue, há veia artesã na mão Subi e só fazia cara de mau a um cara de pau Que me via com uma cara de degrau Então aprende isso, eu nunca fui apêndice Há barras na parede com o meu nome num parêntese Eu rimo o que aparento e sinto que onde eu entro eu singro Com a caneta que me alimenta desde noventa e cinco E agora há datas e fortunas Gravatas metem patas em alturas muito oportunas Mas eu nunca escrevi com pressão, ela entope tubas Então nunca me comparem, nem me metam em top tugas Eu sei que muitos querem ser o primeiro e são a primeira reedição Imitacão dá bué bandeira e eu premeio a tradição E todos querem ter carreira na primeira divisão E metem pitas na banheira com a primeira dentição Não há diferença, e eu quero que o rapper que hoje ficou um torso reconheça Que eu sei o que é ser rapper com catorze e com cabeça Não quero saber quem pensa num Ferrari ou pertence ao Illuminati Isso é ofensa e esse inglês é uma barbárie
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