Listen to De Samba e Flor (feat. Kivitz, Juliana Jesus, MP6, Cássio Ferreira, Daniel D´Alcantara, Edu Ribeiro, Gustavo Bugni & Jaziel Gomes) by Marcos Paiva

De Samba e Flor (feat. Kivitz, Juliana Jesus, MP6, Cássio Ferreira, Daniel D´Alcantara, Edu Ribeiro, Gustavo Bugni & Jaziel Gomes)

Marcos Paiva

Jazz

1 Shazams

Lyrics

Tem mais presença em mim o que me falta Manoel de Barros Chega de morder de novo Iscas da mão do lobo Olha o meu povo morno Mano, olha o meu povo Chega disso E o que chega aqui É essa tríade Fome, milícia e guerra Favela em vias de Se desorganizar Pois vi gente alisar Pra quem te escuta agora Mas onde tavam os clone que na tela fingem Antes dessa oratória? Ora, então o rap exige Parada obrigatória Chega dessa distância Vida deles pra nossa Seremos racionais Até em cima da bossa O arpoador não flagra O que a quebrada mostra Seremos pesadelo Sua reza sem resposta Vim saquear os compasso Roubar sua melodia Só pra rimar com raiva Fazer sangrar poesia Nem do seu Deus tanta saudade eu consegui sentir Deus é que nem político Nunca vi por aqui Então vai, minha tristeza, vai Então vai, minha tristeza, vai Vai junto da melancolia que de mim não sai Realidade, só nela não há paz Essa leveza da poesia Toda sua beleza é linda, mas anestesia É fuga Como a brisa do crack minha mente buga É baque Todos meus instintos a maldade aluga Já não é de hoje que esse mundo jaz É só deixar o homem com fome E ver quê que ele faz O equilibrista nem bebeu, mas já caminha torto Observando a terra em guerra por ouro e conforto A mídia escolhe um lado, ONGs lucram sua parte Mas se é o filho da Tati, bom é bandido morto Jornais inventam leis, pastores criam leis Lâmpadas matam gays, pra quem se envolve E vê que menos vai pra quem mais fez Cê só lamenta ou Gás de pimenta é o que tem pra vocês Livros de história mentem Como esconderam tanto sangue desse genocídio? Alguém pichou num muro que na Pedro II Não foi coincidência espancarem Um homem que chamava Índio É impotente o verso do poeta Esses raps, grito de guerra não passam de hinos Fora que nem pegando em armas alcanço minha meta Matar um deles manteria a soma de assassinos Porém, é importante o que sai da caneta É um manifesto, um desabafo, um canto que aconchega Declaração da luta que racha o planeta Entre os que pedem calma E os que gritam: Chega! (Chega! Chega!) Vai, minha tristeza, vai Vai junto da melancolia que de mim não sai, carai' Vai, minha tristeza, vai Vai junto da melancolia que de mim não sai Vai, minha tristeza e fecha a porta Que aqui só sobra espaço pra revolta A dúvida Característica número um do meu signo que nunca Bateu com as minhas obrigações A dúvida nunca foi uma opção É tipo sim ou não, exemplo: aptidão Quando você não se enxerga em lugar nenhum Porque artista não é profissão, né não? Não olhou pra um tipo assim e pensou Essa aí dá pra ladrão, então Pra constar no registro também pensei em ser função Com mó' apetite pra cena, sem chances de ser atriz Brecada já no elevador pela senhora Que diz: É do serviço de quarto? Não, senhora Tô hospedada há sete dias do seu lado, maldita Na mente eu já montei vários filmes de sair acelerando Mas se nem parada eu me livro da batida, imagina Mas, não, esse desgosto eu não dou pra minha rainha Porque meu corre foi sempre pra quebrar o freio do sorriso Da preta velha ao me ver rimando, trampando, dançando Aê, rainha! Prepara as malas que hoje faço a boa e volto rica Nóis vai fazer um jet pras praias de Olinda Podia ser do Rio também Mas a senhora foi chamada mais cedo pra festa no Orun E sim, ela confiava em mim e quem diria? Lapa, Vidigal, Flup internacional, Juliana do Itaim Os parceiro não acreditou Até bateram um fio pro X: Os bagui' da Ju virou O chefe me liberou, a Tê arrumou meu cabelo Minha prima falou: No ano de Xangô Cê tem que usar vermelho Fartura pra quem plantou, minha tia falou baixinho Me observando se olhar no espelho A notícia foi alegria, a molecada até zuava, aê A Ju vai atravessar o horizonte na base das palavras, pô Que alívio, depois de tantos irmãos que atravessaram Essa porra na base da bala, click Do lado de um hotel foda, maconha, luz indireta Ascender faz parte Mas meu rolê não começou por causa desse bagulho Objetivo por aqui era meter revolução Se o dinheiro chegasse, lucro Nóis queria era salvar o mundo, né? Melhorar a quebrada Mas tem mic que, xi, não diz nada Tem mano morrendo na quebrada E eles acham que nóis tá higienizado Que nóis tá embranquecido Ocupar os espaços, firmeza Nóis senta Mas não se não se apaixona pela casa grande Nem pelo lustre em cima da mesa E já diria meu parça, outra fita Fogo no rabo não incendeia racista Presta atenção Nosso povo não se educa no centro de educação Nosso povo se educa na rua Nos bate tambor, nas macumba E eles achou memo' que nóis arrumou emprego Subiu pro ponto de ônibus E ficou cega com o centro da cidade Porra nenhuma
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