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Corpos impedidos de se desprender tornaram-se vazios Já não podiam encher o copo onde bebiam Mataram sem saber a sede em conflito Embriagados em desejos reprimidos Um dia, despidos, já sabiam que chegara o fim Mas pra acabar, queriam só mais um pouquinho Um dia, despidos, não sabiam bem aonde ir Mas de onde estavam já haviam se despedido Foi bom estar contigo Mas nesse corpo preso ao teu eu já não sirvo não Desprendida de ti, sou terra prometida Sou rua sem saída, contramão Moradia de mim Sou lar de poesia Companhia da minha solidão Foi bom estar contigo Mas daqui deixa que eu sigo Corpos impedidos de se desprender tornaram-se vazios Já não podiam encher o copo onde bebiam Mataram sem saber a sede em conflito Embriagados de desejos reprimidos Um dia, despidos, já sabiam que chegara o fim Mas pra acabar, queriam só mais um pouquinho Um dia, despidos, não sabiam bem aonde ir Mas de onde estavam já haviam se despedido Foi bom estar contigo Mas nesse corpo preso ao teu eu já não sirvo não Desprendida de ti, sou terra prometida Sou rua sem saída, contramão Moradia de mim Sou lar de poesia Companhia da minha solidão Foi bom estar contigo Mas daqui deixa que eu sigo meu caminho Enfim Sem mim Presa num corpo cativo Enfim Sem mim Toda cheia de gatilho
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