Tudo permanece instável
No pesar de um ar tão estagnado
Removo a ferrugem, as sobras
Lembranças que não vão embora
Quando foi que eu parei de brincar?
E o medo que eu sentia, da casa vazia
Um quarto escuro e eu
Guardava num sorriso o choro
Lavava as mãos para o almoço
Foi quando Eu não quis me importar
Agora que me entrego em atos
Pra discordar ficando calado
Orgulho em cima do muro
As vozes viraram sussurros
Se cair, você vai apanhar
Teimoso eu insistia, tentado, só de birra
Se caísse eu
Engolia sem pensar o choro
Aquele velho nó no pescoço
Eu só não entendo onde isso vai chegar
