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Faça silêncio, olha quem chegou Brilho do Sol revela quem sou Luz da minha pele: Ouro brilhou Silêncio é arte, escute Atotô Faça silêncio, olha quem chegou Brilho do Sol revela quem sou Luz da minha pele: Ouro brilhou Silêncio é arte, escute Atotô Àgò peço pra entrar na sua casa Sua morada pessoal: Cabeça Vim pra cantar nosso conteúdo De onde viemos, peço-te: Não esqueça Um dia nós estivemos em casa Com nossa cultura, nossa riqueza E nos castigaram sem termos culpa E nos impuseram sua realeza Então nós dançamos de forma oculta Ìyá, nossa língua foi humilhada Eles a chamaram de dialeto Mas graças a nós ela tá firmada Jamais a chamarão língua morta Nós temos essência de existência Somos os primeiros, a casa é nossa Por isso é magia a nossa ciência Que nunc' te falte memória boa E que tua postura não esteja a venda Que o teu olhar esteja esperto Jamais deixe que voltem a venda Jamais deixe que voltem a venda Jamais deixe que botem a venda Jamais deixe que te ceguem com a venda Então se preciso mate para vida Do seu próprio seu povo, é a sua defensiva Monte seu Kilombo, sua moradia Una-se com os seu e busque autonomia Não permita que as nossas cabeças Tombem pelas mão do nosso inimigo Seja importante, seja necessário Seja único, seja coletivo Seja rugido, não seja miado Seja cerastes, jamais seja um rato Ao falar que tu seja escutado Não faça barulho, seja afinado Pontual como a sombra do Sol Incomode olhares como terçol Seja peixe que não mexe em anzol Seja erva, não paracetamol Incomode olhares como terçol Como ter Sol? Como ter Sol? Como ser (só) l? Tava pensando aqui como que essa gente feia Conseguiu fazer meu povo acreditar que era feio Tava pensando aqui que a rima deles é coxinha Daquelas que você morde, só em massa e não recheiO Vou te acertar no meio, cada rima minha é um soco, e Nquanto as mina pede soca, eu não posso perder o foco Vim construir um império, levantado no silêncio Tomo um banho de pipoca e na batalha eu não pipoco Provoco ojeriza nessa gente facista Que balança sua bunda na pista Que odeia a cor da minha pele Mesmo assim grita: Fogo nos racista HIP HOP pra mim é um Orixá O palco extensão do meu Ìlé É espaço pra gente celebrar O que quase ninguém consegue ver Sou malungo que brinca feito Erê Com as palavra encanto igual magia Tô na bênção do Velho, atotô Medicando tua dor com poesia Minha presença causa agonia Em colonizador que tem fobia E pros nossos suceeso e autonomia
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