Lyrics

A ira da lança de luz O vento que venta lá, venta cá E a vida tem que ter risco pra se ganhar E não se deve viver com dor Não foi o vento forte Nem o pecado que me afogou No mar do norte Muito menos a flor de lótus E a solidão que me fez esquecer O caminho de volta Velejamos no mar bravo Sabemos quando desatar os nós Na calmaria, remar e moldar a rota Seguir a sós Seu chamado me fez um animal Doce e sereno pra suas meninas Mas a fumaça da boca Rompeu, rompeu o feitiço Na travessia, uma jornada em glória De um marujo De um marujo Amarrado ao barco com a tripulação Eu ouvi o canto da sereia Eu vi dois monstros no mar E Netuno com sua navalha A tempestade que enfrentei O que sobrou da madeira Colhi ervas, potentes venenos e vinho Que salvou minha alma Eu, eu sucumbi, eu Para o aplauso suave, né? Eu sucumbi Ouço risos delicados, sucumbi Nunca perdi de vista meu destino Nem troquei a imortalidade pelo amor Encontrei nas costas do oceano A cor violeta, o sangue da pedra As altas ondas apagaram as pegadas De meu pai na areia De meu pai na areia De meu pai... Mas eu não vou ficar E ver a deusa parar de chorar Eu sucumbi, eu Para o aplauso suave, né? Sucumbi Ouço risos delicados, sucumbi Percebi que aquele sorriso do Porto Me traria de volta É deixar o mar E o caranguejo Baby, você não pode ver Não importa pra mim Hoje a doca se despede do tamborim E foi isso que eu disse, nossos dias ruins Não olhe pra trás, olhe seu coração E escolha as novas cartas Escolha as novas cartas A ira da lança de luz O vento que venta lá, venta cá E a vida tem que ter risco pra se ganhar E não se deve viver com dor Escolha as novas cartas (escolha as suas cartas) Oh, deixe o poder rodar (sucumbir) Baby, baby, baby (escolha as suas cartas) Escolha as novas cartas
Writer(s): Moacyr Da Luz Silva, Marcelinho Dalua Lyrics powered by www.musixmatch.com
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