Featured In

Credits

PERFORMING ARTISTS
Silly
Silly
Vocals
COMPOSITION & LYRICS
Maria Miguel Bentes
Maria Miguel Bentes
Composer
Frederico Pinto Ferreira
Frederico Pinto Ferreira
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Silly
Silly
Producer
Fred
Fred
Producer
CHARLIE BEATS
CHARLIE BEATS
Mixing Engineer

Lyrics

Nunca foi muito fácil, só incerto, pouco tino Nunca me achei capaz nada me fez tocar o sino Nunca fui suficiente ou estive à altura do destino Desde o dia que o vi para mim que ainda o agarro com afinco Nunca quis muito em mim deixei de lado por temer A levantar paredes finas que me fizeram tremer Mas nunca fiquei sentada da bancada a ver o mundo Senti na pele a derrocada de ter saltado esse muro Eu nunca quis falar tudo ou pôr cá fora o que eu prendia No silêncio que aprendi a trilhar caminho eu virei guia Para a independência do que eu vivo, essência do que eu sinto O vazio leve das palavras deu vida aquilo que eu pinto Falhou medo, passos atrás, mão no trinco Rédea pouco folgada, vela erguida, pouco pavio Não me consegui encontrar nos outros sem me encontrar em mim Larguei palavras como Larguei palavras como pombas em direção à liberdade Materializei em papel cada sentimento quadrado Eu não falo, só escrevo o que tinta tem A verdade de dentro diz-se sempre a alguém Se os meus dedos não falam, não param Eles galgam as teclas que se ouçam bem Nunca disse o que eu queria fui pouco clara no tom Num timbre tímido, faltou-me fôlego Faltou firmeza em saber o ponto onde eu me encontro E assumi-lo como devo não ser o sítio onde eu me escondo Nunca quis alcançar metades há tanta estrada para andar Tanta volta e passeio, tanto para caminhar Tantos "acho" para matar que me impede de decidir De ser firme no que eu creio e só bloqueiam o meu ir Eu não falo, só escrevo o que tinta tem A verdade de dentro diz-se sempre a alguém Se os meus dedos não falam, não param Eles galgam as teclas que se ouçam bem Só queria olhar para mim e tentar-me um tanto mais firme Ser mais terra no mar, ser alguém se afirme Sem medos do que venha, apertar rosas com espinhos Sem medos desse tango que se dança sozinha Porque É na fraqueza do não que em si tu cais Sem ter certeza, um nunca é sempre um mais São complexos internos, conflitos É claro que o barco não vira se o deixares no cais contigo Complexos internos, conflitos Convites em que ondas grandes assustam sem haver motivo Eu não falo, só escrevo o que tinta tem A verdade de dentro diz-se sempre a alguém Se os meus dedos não falam, anseio Coisas que eu sinto têm fronteira Nem dá para fugir mesmo que eu queira não Nem dá para fugir mesmo que eu queira não Nem dá para fugir mesmo que eu queira não
Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out