Enquanto há tempo, atento nas companhias
Com sorte, ainda acerto as minhas batidas por minuto
E corto no produto
Empanturrado, o luso fica mais sossegado
Tá descansado enquanto o vinho for de grau elevado
Coice bem dado é caldo entornado
Sopra um vento forte, assim, não dá! (Não dá!)
Sacode a água do capote, mas vira-te pra lá
A dose grande é do mais forte enquanto há
(Enquanto há)
O resto é pro magote, que a morte vem já
Cabeça adormecida, acaba em saco furado
Já sem tato, não há pedra que chateie no sapato
Dum sujeito que tá desligado
Quanta força é que foste gastar
Com cargas que podias evitar?
Tanto tempo de desgaste
Que já não vais recuperar
Depois é tarde pra acordar
Sopra um vento forte, assim, não dá! (Não dá!)
Sacode a água do capote, mas vira-te pra lá
A dose grande é do mais forte, enquanto há
(Enquanto há)
O resto é pra o magote, que a morte vem já (vem já)
Se, ainda por cima, a menina, afinal
Só precisa de ser entretida (de ser entretida)
Trinta voltas de platina e na boquinha
Um travo amargo a nostalgia (nostalgia)
Sopra um vento forte, assim, não dá! (Não dá!)
Sacode a água do capote, mas vira-te pra lá
A dose grande é do mais forte, enquanto há
(Enquanto há)
O resto é pra o magote, que a morte vem já
Sopra um vento forte, assim, não dá! (Não dá!)
Levanto o archote pra ver quem vem lá
A dose grande é do mais forte, enquanto há
(Enquanto há)
Descubro o peito e o zagalote no ar
