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Consciência Humana - Lei da Periferia - 100% Favela
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PERFORMING ARTISTS
Consciência Humana
Consciência Humana
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COMPOSITION & LYRICS
Consciência Humana
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Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Consciência Humana
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Producer
Dj Luiz Só Monstro
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Producer

Lyrics

Essa, é somente a vida de muitos em São Mateus Mas é a vida de muitos na zona norte Na zona sul, na zona oeste e na nossa zona leste Esta é a vida de muitos em São Mateus Esta é a vida de muitos em São Mateus A falta de dinheiro naquela goma era problema Mais um chefe de família mantinha Deus Como força suprema, o seu único lema Dois pivetes frutos de um casamento bem sucedido Mas financeiramente todo fudido Sem emprego, roubar que nada e aí, camarada Essa vida não vai me pregar essa cartada De manhã um bico aqui e outro ali É assim que vai levando sem desistir Seus pivetes, os dois criados nas ruas Fazer o que, é o destino fudendo na cara dura E o maior com apenas 15 anos Sem o pai perceber já está se adiantando Lei da periferia ó, quem diria? São muitos se fodendo a cada dia O menor segue os passos do irmão mais velho Esconde o seu calibre no forro do teto Eu não quero me foder, não quero ver nada faltar em casa Vou ver o meu pai se foder sozinho por nossa causa? Lamento de mãe que vê coisa chegar diferentes em casa E o que os filhos faziam a coitada acoitava Medo de uma surra ou que houvesse conflitos em casa Pois a lei era severa pelo pai nesse estilo de área, nesse estilo de área Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus Crueldade do tempo, o destino armou uma grande cilada Contra aquele homem, é a morte de hora marcada Contente por ganhar um trocado com o sorriso estampado no rosto Pra junto de Deus naquele dia ia deixar o morro Considerado na área pela honestidade que tinha Trabalhador, o único problema é que bebia Mas chegava junto em casa e problemas não dava Mas sua hora estava bem perto, se aproximava Deu o dinheiro pra sua esposa e foi pro boteco Daí aonde conversava e uma dose de pinga bebia Descontraído não percebeu o carro encostar Não viu nada, nem a própria morte, bam, bam Sua mulher escuta os sapecos e corre pra lá Vê o marido caído, se desespera e começa a chorar E a única frase por ela ouvida Se joga ladrão, você também pra não foder minha vida Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus A notícia chega ao mais velho e ele não chora E fala bem alto e fudido Eu não quero saber, vou buscar cada um desses bandidos Busco os safados e agora seu pai está vingado A promessa que fora feita está cumprida Agora é eu que tomo conta da minha família No começo tentou seguir o exemplo do pai Mas o destino foi traiçoeiro e apunhalou por trás Volta a vida que levava agora e abertamente Já é um ladrão bem sucedido, infelizmente A polícia cresce os olhos, pois estão na sua cola Um pedágio por dia pra também não ir embora Mas infelizmente é trombado em uma outra quebrada Sem acerto, foi derrubado com o rosto afundado na vala Lei da periferia ó, quem diria? São muitos se fodendo a cada dia Mais um sofrimento para aquela mulher Primeiro é o marido, segundo o filho, vê o destino como é Pois essa é a vida de muitos lá em São Mateus Pequeno, pobre, humildade mais um bairro meu Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus Aquela sexta 13 foi pop pra mim Primeira sexta-feira 13 pop da minha existência Foi o dia em que me prontifiquei me distanciar das negligências De um sistema esbranquiçado Acordei cedo disposto a ver o sol nascer Já recebi a notícia dos que morreram E da lista dos que tinham pra morrer De ouvir essas idéias estou empapuçado Espancamento, estupro, drogas, assassinatos Espero um dia acordar com as boas notícias Sem violência, sem racista, sem polícia Sem ouvir tiazinha chorando porque invadiram sua goma Sem ouvir pivetada gritando: eu não quero ir pra escola Sem ver a mulher brigando com o marido alcóolatra É foda, vou dar um rolê e volto outra hora Pra ver se a mente controla nesse tempo que rola Parei numa banca para ler o jornal, me dei mal Porque o destaque era uma chacina que espirrava sangue O Folha do notícia é foda, esse modo de vida pra mim não dá Vou procurar um lugar tranquilo pra raciocinar Preciso cuidar da minha coroa agora Vou abandonar o crime e dar início a uma vida nova Vou começar a outra caminhada Voltar as aulas, trabalhar antes que os ratos conquistem meu espaço a bala Antes que a minha coroa veja o meu corpo crivado de bala Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu) Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?) Esta é a vida de muitos...
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