Lyrics

Corre um boato aqui donde eu moro Que as mágoa que eu choro são mar ponteada E que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde menininho Fraco e mirradinho a ração da estrada Vou mastigando o mundo e ruminando E assim vou tocando essa vida marvada É que a viola fala alto no meu peito humano E toda mágoa é um mistério fora desse plano É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda moda é um remédio pro meu desengano Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pruma visitinha Que no verso e no reverso da vida inteirinha Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Tem um ditado dito como certo Que cavalo esperto não espanta a boiada E quem refuga o mundo resmungando Passará berrando essa vida marvada Cumpadi meu que invelheceu cantando Diz que ruminando dá pra ser feliz Por isso eu vagueio ponteando E assim procurando minha flor-de-lis É que a viola fala alto no meu peito humano E toda mágoa é um mistério fora desse plano É que a viola fala alto no meu peito, mano E toda moda é um remédio pro meu desengano Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pruma visitinha Que no verso e no reverso da vida inteirinha Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê Há de encontrar-me num cateretê
Writer(s): Rolando Boldrin Lyrics powered by www.musixmatch.com
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