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Namoro
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Fausto
Fausto
Viola
João Parreira
João Parreira
Background Vocals
Isabel Bernardo
Isabel Bernardo
Background Vocals
Madalena Leal
Madalena Leal
Background Vocals
André
André
Background Vocals
Victor Milhanas
Victor Milhanas
Background Vocals
Fernando Molina
Fernando Molina
Percussion
Bondo
Bondo
Tabla
João Lucas
João Lucas
Piano
Tomás Pimentel
Tomás Pimentel
Trumpet
Claus Nymark
Claus Nymark
Trombone
Antonio Pinto
Antonio Pinto
Violin
Rui Luís Perreira (Dudas)
Rui Luís Perreira (Dudas)
Violin
Mário Rui Silva
Mário Rui Silva
Viola
Edgar Caramelo
Edgar Caramelo
Tenor Saxophone
Eugénia Melo e Castro
Eugénia Melo e Castro
Background Vocals
COMPOSITION & LYRICS
Fausto
Fausto
Composer
Viriato da Cruz
Viriato da Cruz
Lyrics

Lyrics

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado E com letra bonita eu disse que ela tinha Um sorriso luminoso tão quente e gaiato Como o sol de novembro brincando de artista Nas acácias floridas Espalhando diamantes Na fímbria do mar E dando calor ao sumo das mangas Sua pele macia era suma-uma Sua pele macia da cor do jambo Cheirando a rosas sua pele macia Guardava as doçuras do corpo rijo Tão rijo e tão doce como um maboque Seus seios laranjas, laranjas do Loge Seus dentes, marfim Mandei-lhe essa carta e ela disse que não Mandei-lhe um cartão Que o amigo Maninho tipografou Por ti, sofre o meu coração Num canto sim, noutro canto não E ela o canto do não o dobrou Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete Pedindo e rogando de joelhos no chão Pela Senhora do Cabo, pela Santa Efigénia Me desse a ventura do seu namoro E ela disse que não Levei à Vó Xica, quimbanda de fama Areia da marca que o seu pé deixou Para que fizesse um feitiço forte e seguro Que nela nascesse um amor como o meu E o feitiço falhou Esperei-a de tarde à porta da fábrica Ofertei-lhe um colar e um anel e um broche Paguei-lhe doces na calçada da Missão Ficámos num banco do Largo da Estátua Afaguei-lhe as mãos, falámos de amor E ela disse que não Andei barbudo, sujo e descalço Como um monangamba procuraram por mim Não viu ai, não viu, não viu Benjamim E perdido me deram no morro da Samba Para me distrair levaram-me ao baile Do Só Januário, mas ela lá estava Num canto a rir, contando o meu caso Às moças mais lindas do bairro operário Tocaram uma rumba e dancei com ela E num passo maluco voamos na sala Qual uma estrela riscando o céu E a malta gritou: Aí Benjamim! Olhei-a nos olhos, sorriu para mim Pedi-lhe um beijo Lá-lá-láiá, ará-rá-lá E ela disse que sim E ela disse que sim E ela disse que sim
Writer(s): Antonio Gontijo Alves Pinto, Edmundo Guimaraes Cortes Lyrics powered by www.musixmatch.com
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