Lyrics

Um dia quando o sertão tirar da terra o sustento Do norte soprar o vento e varrer todo espinho O homem pelo caminho nos desafios das léguas A noite mansa faz trégua, toca a viola em ponteio Em um repente sem freio, toada, xote e baião Um dia quando o sertão deixar de ser um mendigo Ver no poder um amigo que seja bem verdadeiro Os últimos serão os primeiros já foi bem claro o rabino Falar pra que em el nino? em abundante riqueza O pão enfim chega a mesa é tempo de louvação Um dia quando o sertão se preparar pro saber Da carta do ABC e dominar toda ciência Terá auto-suficiência, será do mundo um celeiro Profetizou conselheiro ai dos tempos atrás E o nó enfim se desfaz é tempo de redenção Um dia quando o sertão não esquecer sua história Comemorar suas glórias, mostrar que é povo aguerrido Dançar em solo batido, um forró, côco e xaxado Terreiro todo enfeitado sanfona em plena harmonia Triângulo, zabumba, alegria é tempo de são joão Um dia quando o sertão for simplesmente isso tudo Ouvir e não ficar mudo puder viver seu papel Não mais beber desse fel que amarga feito jiló Fazer um vôo maior nas asas da alforria Nas brasas da hipocrisia não ver queimado o seu chão Um dia quando o sertão se preparar pro saber Da carta do ABC e dominar toda ciência Terá auto-suficiência, será do mundo um celeiro Profetizou conselheiro ai dos tempos atrás E o nó enfim se desfaz é tempo de redenção
Writer(s): Flavio Leandro, Miguel Filho Lyrics powered by www.musixmatch.com
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