O Resto é Nada Mais (O Sonho de um Visconde) [Ao Vivo]

Eu sonhei que o mar me engolia, me tirava o ar Experimentei uma paz De ver que eu não iria mais voltar Eu vi que o céu é só mais uma ilusão Escrevi num papel, pra me lembrar ao fim do furacão Precisei voar pra bem longe só pra ver Serei sempre eu, as palavras E o resto é nada mais Serei sempre eu, as memórias E o resto é nada mais Tentei pintar na minha cara um sorriso igual Aquele que, eu sei, está lá Num grão de areia entre as Mostardas e o Pinhal Eu vi que o céu é só mais uma ilusão Mas é tão cruel contemplar sozinho a imensidão Queria alguém pro universo observar, e aí sim Seríamos eu, você, e o resto é nada, nada, nada, nada mais Seríamos eu, você, e o resto é nada mais Queria, por um dia, conseguir mudar Deixar de ser errante, por um dia não andar Eu tenho uma ferida de cada lugar Em que deixei guardada a solidão E é por isso que eu digo que eu não sei lidar É muito mais do que o meu peito pode suportar Não quero sonhos com hora marcada pra acabar Prefiro essas histórias imperfeitas pra contar Será que há alguém pra me ouvir e me fazer mudar? Será que há alguém por aí? E ae Quem é que tá vivo? Quem aqui vai viver pra contar isso aqui pros filhinho e pros neto? Guardem cada segundo, cada momento disso que tá acontecendo Por que meu A gente tem na nossa mão O infinito